Alerta: estresse pode ser a causa de doenças

 

 

Mas afinal, o que pode causar o estresse?

      O estresse pode ser considerado uma resposta não específica do organismo a algum tipo de pressão. Ele pode afetar a saúde de maneira expressiva e causar dores de cabeça, insônia, úlcera, pressão alta, infartos e até câncer. Quando dura muito tempo, o estresse pode tornar-se crônico, reduzindo a resistência às doenças.

      A psicóloga Fernanda Pissatto, explica que no organismo as reações podem ser emocionais e/ou fisiológicas. O estresse também provoca mudanças no comportamento como excesso de preocupação, descuido com a aparência, com o aprendizado, baixa autoestima, angústia, problemas de saúde e dificuldade de relacionamento profissional  e pessoal.

       Mas afinal, o que pode causar o estresse?

      As causas mais comuns estão relacionadas às perdas, dificuldades de relacionamento, problemas financeiros ou ainda situações que não sejam negativas, desde que, para aquela pessoa, possa ser considerado um fator estressor, como por exemplo, o nascimento de um filho ou andar de avião.

      A psicóloga Cristiane Colossi de Oliveira complementa que o estresse passa por diferentes estágios. O primeiro é o de alerta – fase que o organismo se prepara para a ação, liberando  hormônios na corrente sanguínea, causando rubor facial, transpiração, sensação de aperto no estômago e tensão muscular nos braços e pernas. Esta é a fase mais positiva do estresse, pois nos motiva a agir. Na fase de resistência, o estresse causa enxaqueca, hipertensão arterial, lombalgia, insônia, irritação e angústia.

      A terceira fase é a de quase exaustão, quando a tensão excede o limite, diminuindo a resistência física e emocional. Já a fase de exaustão é caracterizada pela queda acentuada dos mecanismos de defesa, podendo causar doenças mais graves.

      Entre as dicas apresentadas para evitar ou reduzir o estresse, estão: reconhecer os limites, praticar atividades físicas, alimentar-se adequadamente, reconhecer erros sem culpa, evitar automedicação, aprender a relaxar, organizar as atividades, compartilhar problemas e reservar tempo para o lazer.

      Fonte: Unimed Chapecó